Ainda, ansiosos...
- Fontes, Elias T.
- 14 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
“Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?” Mateus 6:28-30
A cultura, o comércio e até os governos do mundo em que vivemos parecem cada vez mais empenhados em alimentar o consumismo excessivo.
Novos desejos são estimulados e necessidades até então desconhecidas são despertadas.
No entanto, insistem que precisamos de novos “produtos” e “serviços”. Como se observa nos comentários de especialistas em civilização ocidental, “a civilização ocidental parece agora ser uma máquina para despertar e satisfazer desejos”.
Sempre há algo novo. Novas modas, novos aparelhos, novas soluções para as nossas necessidades emocionais e até espirituais. E sentimos que temos que possuir ou experimentar essas coisas novas. Não percebemos que, como declarou o autor de Eclesiastes, estamos perseguindo o vento (Eclesiastes 1:14).
Cada novidade ocupa cada vez mais a nossa visão e ficamos cada vez mais cegos para a solução real.
Jesus nos promete ajuda e só Ele pode dá-la. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11,28). Mas há um fardo que Jesus não pode aliviar. Este é o fardo que colocamos sobre nós mesmos.
A ansiedade, a preocupação com coisas que Jesus prometeu, mas não nos deu, ou que nos deu, mas ainda não aceitamos, cria um fardo que Jesus não consegue aliviar. A libertação deste fardo depende da nossa fé e só será aliviada quando descobrirmos quem é Jesus e tudo o que ele fez e fará por nós.

Comentários